L I B E R D A D E
Por coisas simples ela se encantava: um olhar, um sorriso, um gesto que tornava o seu dia mais
agradável.
Estava junto ao mar e em repleta harmonia. Uma paz total.
Sentada na areia, de olhos fechados e ouvia o som das gaivotas e o riso das crianças como fundo.
Era nostálgico. Para completar aquele cenário harmonioso, uma brisa estava presente e com esse
movimento, trouxe-lhe o cheiro do mar. Percorreu o corpo com energia positiva.
À medida que o tempo passava, o pôr do sol aproximava-se e sentiu o seu calor a bater-lhe no
rosto, abrindo os olhos.
O tempo passou e ela nem deu conta. Parecia como areia que corre pelos dedos. Sentiu uma paz
que nunca tinha sentido. Sentia uma leveza no corpo e não queria que nada a incomodasse.
Ao entrar no seu carro, colocou a mochila no banco do pendura e ligou o rádio. Era uma música
calma e respirando fundo, deu à chave e pensou para si “é agora.”
A partir daí, a jornada começou: realizou o seu sonho (ou um deles) de andar no seu carro sem
destino. Não tinha nada nada a temer nem justificação para dar. Pela primeira vez, era livre.