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Lembra-te de Mim

Lembra-te de Mim

30.11.20

NÃO DUVIDES

Débora

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Não duvides de ti. Das tuas capacidades. Das tuas intuições. Quando tens uma vozinha que te diz "vai", ou "para" ou "calma, vai mais devagar", é porque é para a ouvires. Ela não te alarmou por acaso.
 Não duvides da sorte. Do amor. Não duvides porque alguém te fez duvidar dele. Não deixes de acreditar no amor, porque alguém te fez crer que não eras merecedora do amor. E quando encontrares alguém que não te faça duvidar, não duvides que dê certo. Acredita, lutem todos os dias por isso. Por vocês. E quando parecer difícil, não desistam à primeira. É a vida a testar o vosso amor. Não duvidem.

28.11.20

CHEGAR CONTIGO ONDE NINGUÉM CHEGOU

Débora

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Numa noite de céu estrelado,  contemplá-lo e nada mais importava. Nós e aquele momento. O céu era a nossa imagem de fundo e as estrelas as nossas testumunhas. 
 Falámos do cósmico, dos nossos signos, das nossas crenças, do oculto e como o Universo nos fascinava. Confessámos que era interessante ter alguém com quem falar destes temas e como as pessoas não sabiam apreciar e cuidar do nosso Mundo. Esta magia tem mais do que se pensa. Nós compreendíamos e era o que interessava. Compreendíamos e muito mais.
 Não precisávamos de aprovações vindas de fora porque estavamos mais do que aprovados os nossos sentimentos. E nada é tão mais nosso como o que acreditamos. E nós acreditamos nisto. É para nós que tem de fazer sentido. Nós é que vivemos e lutamos para que dê certo. O resto? Não interessa.
 Enquanto o assunto era a Lua, aproximamo-nos e beijamo-nos. Não precisava de dizer que era noite de Lua Cheia pois o lobo chorou de tristeza por não beijar a Lua também.

26.11.20

DECOREI-TE

Débora

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  Estavamos cansados e estavamos no sofá. Como sempre, adormeci primeiro. Senti o sono a chegar, mas não fui para a cama. Deitei o rosto no teu ombro. Era o encosto que eu queria. O meu favorito. Tapaste-me com a manta e continuaste a ver televisão.
Acabei por adormecer.
 Acordei de madrugada e já dormias também. Com o teu braço por cima do meu ombro. Sorri ao ver-te tão pacífico. 
 Chamei-te para irmos para a cama. Esfregaste os olhos, com preguiça e abraçaste-me, dizendo que agora não querias sair dali. Ri-me e insisti para irmos. Puxaste-me para ti e ficamos a olhar um para o outro. Mesmo a luz do candeeiro ser fraca, notei o brilho nos teus olhos como sempre quando me olhavas assim. Sussurramos que nos amavamos para que ninguém descobrisse o segredo. Ficaria entre nós como tudo que partilhamos.
 Estavas quente por causa do conforto da casa. Fizeste-me festas no rosto e beijaste-me docemente. Aproximamo-nos mais e continuamos a beijar-nos.
 Afastaste-me a manta e abraçaste-me. Senti o cheiro do teu shampô e sorri como agradecimento por aquele momento. Voltamos a olhar um para o outro e demos as mãos. Os nossos dedos entrelaçados e eu senti um frio na barriga. Sempre foi assim desde início. 
 As tuas tatuagens nos braços eram visíveis e não me cansava de olhar para a obra de arte que tinha à minha frente. Eu era uma mera espetadora do artista que tinha à minha frente.
 Decidimos ir para a cama. De mãos dadas. Deitámo-nos e de costas para ti, beijaste-me o pescoço. Demos as boas noites e sonhamos. Não me lembro o que foi mas sei que quando acordei e vi-te a meu lado a dormir, a realidade era bem melhor.

24.11.20

A MAGIA DO TEMPO

Débora

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O tempo. Palavra tão curta que nos diz tanto. Faz-nos viajar até ao passado, mostra-nos o presente e o futuro é uma incógnita.
 Com a duração de vinte e quatro horas, o dia vai criando-se e tempos de o viver ao máximo. Definir prioriedades. Definir escolhas. Escolher entre o certo e o errado. No tempo certo.
 O tempo não volta, por mais que recordemos o passado. Por isso há que criar boas memórias. Às vezes as mais simples são as que significam mais. E quando coisas menos boas acontecem, temos de aprender e crescer com elas.
 Além de termos de viver bem o tempo, este mostra-nos muita coisa e por vezes, surpreendemo-nos. Quer pela positiva, quer pela negativa.
 O tempo vai mostrar-te pelo que deves lutar. Por quem deves lutar. Por quem vale a pena.  Não esquecendo de nós próprios. É connosco que lidamos todo o dia.

21.11.20

QUANDO AS PALAVRAS NÃO CHEGAM

Débora

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Há dias reli um dos meus livros favoritos. Amante de literatura que sou, havia notas, havia partes sublinhadas, páginas marcadas que me fizeram lembrar tempos de escola, quando estudava.
 Sorri ao lembrar-me de frases que sublinhei porque com um amor tão simples mas verdadeiro e agora era eu a vivê-lo.
 Fechei os olhos e agradeci por isso e assim voltei a viajar no tempo, navegando pela mente quando tivemos juntos.
 Estava um sol maravilhoso, não só aquecia o corpo como a paz sentida, fazia jus aquele momento.
 Almoçamos no restaurante novo que abriu esta semana e entre conversas e olhares, tudo parou quando me deste a mão e disseste-me que era o homem mais feliz do Mundo. Não só pelas voltas que a vida nos deu, mas o presente é a única coisa que temos e quiseste aproveitar para dizer-me o quanto gostas de mim. Não sendo apenas como alguém que te apoia, incentiva, ajuda no que pode mas vendo-me como uma mulher maravilhosa que me estava a tornar. Estavamos a crescer juntos.
 Porque alguém que nos incentiva é sempre alguém que devemos ter por perto. Agradeci-te pelas palavras e faço o que quero porque gosto de ti e é necessário fazer e dizer aos nossos
Saímos e deste-me a mão. Paramos a meio caminho e olhaste-me nos olhos. E estavas demasiado perto que até senti a tua respiração. E senti o teu perfume. Engoli a seco. Ainda agora recordo a rir-me esperando que não tenhas apercebido.
 Levaste a tua mão direita ao meu pescoço e a tua mão esquerda à minha cintura. Aí percebi o que ia acontecer. Aproximamo-nos mais e fechamos os olhos. Nada mais à volta importou. Apenas sentimos os nossos toques, respirações e as nossas línguas tocavam-se como se conhecessem de cor. Fazia-te festas no cabelo e no pescoço e aí ainda puxaste-me mais para ti.
 Sorrimos e ficamos a olhar um para o outro. O sol fazia o teu cabelo mais brilhante e a brisa que havia no ar fez com que sentisse o teu perfume novamente e shampô era a novidade.
 Não te largava o pescoço e tu não me largavas a cintura.
 Abraçamo-nos e assim ficamos agarrados sem dizermos nada. Nem foi preciso. Tínhamos saudades e não precisamos de falar sobre o que aconteceu. Os nossos corpos e gestos quiseram ser a nossa voz e nós só obedecemos.

21.11.20

"A GENTE NÃO PRECISA DE TIRAR A ROUPA PARA FAZER AMOR"

Débora

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De todas as formas que existem de te dizer que gosto de ti, são nos gestos e nas atitudes que prefiro demonstrar porque são estas que ficam. E outro maneira que gosto é de te ler corporalmente. 
 Umas das coisas que fazemos é trocar olhares. Um olhar que diz tudo e compreende. Não precisa de haver diálogo porque as palavras não chegarão.
 Ouvimos os nosso dizeres e saberes e com risos e sorrisos também respondemos.
 Umas minhas memórias favoritas é em viagens. Porquê? Porque pode voltar a haver assunto sobre tudo e sobre nada. A música acompanha-nos. Cada uma que toca, sabemo-la de cor e voltamos a olhar um para o outro enquanto cantamos. E encantamo-nos um com o outro. Quando simplesmente disfrutamos do nosso silêncio, apenas ouvimos cada acorde, damos as mãos. Brincamos com os nossos dedos. Entrelaçamo-los. Apertamos as mãos como se não nos quisessemos separar e ainda ainda disfrutamos de pequenas festas com os dedos entrelaçados. Sorrimos, olhando um para o outro e só penso no frio do estômago que é confortável. É abrigo, é onde me sinto e é confortável. Sinto-me bem. Contigo. Seja em silêncio ou a falar. Seja a pé ou de carro. Porque está tudo ali e o nosso amor.

19.11.20

SEI-TE DE COR

Débora

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Manhã tímida numa vila no Alentejo. A natureza acolhia-nos e dava-nos as boas vindas à nossa nova casa.
Mudámo-nos para este sossego há pouco tempo, mas parece que vivemos aqui desde sempre.
 Sempre falavamos em deixar a cidade. Trocar a agitação pelo sossego e quando a oportunidade surgiu, não perdemos tempo.
 Tu ainda dormias. Eu acordei e sorri ao ver-te no teu mundo. Onde sonhavas livremente e estavas tranquilo. Respiravas calmamente e não queria acordar-te.
 Levantei-me e à janela observei os pássaros nos seus ninhos. As gotas de orvalho que se criavam bem como as teias de aranhã que eram formadas pela húmida manhã.
Um dia de inverno que nos fazia ainda mais querer o quente da casa. Com a lareira, o chocolate quente que iríamos acompanhar com umas panquecas de mel e canela ao pequeno almoço. Estes sabores e aromas que nos aquecem e completam com o nosso amor.
 Enquanto esperava que acordasses, voltei às pinturas. O que mais me agradava era desenhar retratos. Usando diferentes técnicas, porém mais recentemente a aguarelas.
 Tinha a tela à minha frente e quis fazer o teu retrato. Vasculhei fotos e encontrei uma que tinha tua, tirada quando fomos visitar o castelo da vila e estava o sol a pôr-se. Há cenário mais bonito do que alguém que amamos a ser iluminado pelas cores lindas do pôr do sol? Sempre fomos pessoas de pôr do sol. As cores, a magia, a tranquilidade, o amor à vida que se sente é inexplicável.
 Estavas de perfil e assim te desenhei. De início ainda segui a fotografia só para ver a roupa que tinhas vestido. No entanto, os teus detalhes do rosto e as cores do pôr do sol, desenhei sem olhar para a foto. Até o teu fio de cabelo que encaracola juntos ao ouvido, eu não me esqueci. Esse fio de cabelo é ligeiramente mais claro. Dizes sempre que é por eu tocá-lo que se transforma em ouro. Tão romântico como eu digo, mas os poetas escreveriam mais histórias de amor como a nossa, se nos vissem. 
 Acordaste e vieste ter comigo. Observaste o desenho e beijaste-me o pescoço. Demos um beijo e disseste-me que estava lindo. Finalizei as cores e coloquei por cima da nossa cama.
Contemplámo-lo e não foi preciso dizer nada porque ambos nos lembramos neste dia. Foi quando decidimos viver juntos para este sossego que nos acolhe. 
 A arte e o amor habitam na nossa casa. Há melhor sorte do que essa no Mundo?

17.11.20

EU ILUMINO O MUNDO

Débora

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Quem nunca ouviu ou leu "Em vez de quereres mudar o Mundo, porque não começas a mudar tu próprio?" Infelizmente, não podemos mudar o outro, mas se mudarmos a nossa visão, o nosso pensamento, iremos ver com mais clareza.
 Não é por acaso que "Buda" significa Desperto. 
 Atentos ao nosso redor para estarmos preparados para o que o Universo nos oferece. E agradecer por cada vitória. Quando algo menos bom na vida nos surge, parar e pensar o que pode ter levado aquela situação e o que posso fazer para mudá-la.
 Pensar positivo não significa que nada pode correr mal, mas sim treinar a mente para se preparar bem e da maneira mais correta de agir à adversidade que nos surge.
 Saber perdoar não significa que tens de voltar a confiar, mas ao perdoares o outro, perdoas a pessoa mais importante da tua vida que és tu próprio, porque estás em paz e consegues seguir com a tua vida em frente. Sem rancor porque só nos alimenta o ódio e o corpo tem memória. E irá reagir com as emoções que sentimos.
 Todas as emoções existem por alguma razão e não devemos escondê-las, temos de as exprimir se não, porquê que elas existiriam? Saber aceitá-las, saber confiar e para assim trabalhá-las para nos tornarmos um Ser melhor.
 Para me iluminar a mim, a ser uma pessoa melhor cada dia. Não a nível físico mas a nível psicológico também. Haver harmonia entre o nosso pensamento, o nosso diálogo e a nossa emoção. Um equilíbrio.
 A yoga e a meditação são duas atividades que nos fazem bem ao corpo e à alma. É aplicável a todas as pessoas e com mantras (frases repetidas que nos ajudam na meditação) ainda completa mais o processo. 
 Que nos tornemos humanos melhores, principalmente para nós próprios. Porque se o sol ilumina e aquece o corpo, nós que iluminemos neste Mundo.

14.11.20

A CAPACIDADE DE ESCOLHA

Débora

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Escolhe o que te faz feliz.
 Escolhe o que te faz sorrir todos os dias pela manhã.
 Escolhe o que te move.
 Escolhe a luz e não deixes as trevas domarem-te.
 Escolhe a alegria e não deixes a tristeza vencer quando ela aparecer.
 Escolhe pessoas luz na tua vida.
 Livra-te do que e de quem não interessa. De quem nada te acrescenta. De quem te faz sentir dúvidas em relação à tua capacidade de amar.
 Escolhe um desporto que te faça sentir ativa. Feliz e que te sintas bem a fazê-lo e não porque os outros escolheram.
 Escolhe o que te motiva.
 Conecta-te com o que te atrai.
 Escolhe ser tu próprio porque tu és único no Mundo.
 Que realizemos os nossos sonhos e objetivos e não te compares porque tu és tu e ninguém tem nada a ver com isso. Não viram o que viste. Não sentiram o que tu sentiste.
 Pensa mais e bem de ti. Aprende a dizer "não" porque estás a dizer "sim" a ti. Ama-te mais. Não é egoísmo é amor próprio. Deixemo-nos de merdas e vivamos com amor à vida. E agarrá-la com as coisas boas que nos traz. Porque as coisas más não entram quando a pessoa é bem resolvida.
 Trabalha, investe em ti porque tu és a melhor empresa do Mundo.
 

13.11.20

"O QUE A VIDA NOS TROUXE É TÃO MÁGICO"

Débora

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O mundo é mágico. Nele há magia benigna e maligna.
 Há algum tempo que a benigna brilha e reluz mais do que a maligna. Porque tu existes. Enches os dias de alegria e se está nublado, tu estás lá para seres o sol que eu peço. O sol que me dá força e olho para ti. Com orgulho. Do que tenho e que não quero deixar de ter.
 Quando a magia maligna aparece, trazendo as trevas, as estrelas como tu aparecem e brilhamos juntos.
 Obrigada. Fica. Não vás.
 Se formos, vamos juntos

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