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Lembra-te de Mim

Lembra-te de Mim

29.12.20

HISTÓRIAS NA MINHA PELE

Débora

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Mais uma para o meu corpo sempre gostei de tatuagens. Simples. Delicadas. Pequenas. Mas com força. Cada tatuagem é um marco na minha vida. É um testemunho que vivi e ninguém percebeu porque não sentiu o que eu senti.
 Significados importantes e algumas com simbolismos que não querem dizer o que é à primeira vista. Não me incomodo com o que as outras pessoas pensam, porque a partir de certa idade, começamos a querer paz e há batalhas que não valem a pena começar quando sabemos que o paraíso precisa de se manter.
 Quando o tatuador as faz, faço uma viagem no tempo visualizando o acontecimento. Podem ser períodos bons ou menos bons mas fazem parte do meu percurso e aprendemos sempre. Boa memória ou momento de aprendizagem se não, não seria a mulher que sou hoje.

28.12.20

CANÇÃO SOBRE TI

Débora

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Nas cordas da guitarra, toco a melodia que te dediquei no teu aniversário. Veio à memória o que tinhas vestido mas era o teu sorriso e o teu olhar que iluminavam a sala. Sempre sorriste timidamente quando te elogiava e eu perdia-me com a tua inocência sabendo que não eras tão inocente assim, quando o assunto era outro. Sempre te adaptaste à situação.
 Cada verso tocava devagar, lembrando o ser humano maravilhoso que toquei como se tratasse de algo frágil que se poderia partir, no entanto, aí tu agarras-me lembrando-me a guerreira que tenho na minha vida. És a minha canção favorita quando a minha guitarra era uma desconhecida e agora é cúmplice do nosso amor quando mais ninguém vê.

27.12.20

INTIMIDADE

Débora

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É mais do que um beijo. É mais do que despir uma peça de roupa. É o começo de tudo. É a partilha de medos, de segredos e de sonhos.
 É saberes o que assombra o outro durante a noite. É saberes o que o acalma depois de um dia mau. É não teres dizer nada para dizer, mas dares a mão, mostrando que estás presente. É um afagar do cabelo quando há um suspiro por causa do cansaço. É uma troca de olhar. É um sorriso. É um brincar com os dedos das mãos.
 É tudo o que é simples mas torna-se inesquecível.

26.12.20

FICAR

Débora

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Numa noite de chuva, estava com insónias. Levantei-me para ver as horas. Nesse momento, o telemóvel vibrou durante muito tempo. Era uma chamada. Atendi e eras tu. Tinhas a voz ensonada mas percebi que estiveste a chorar. Deu-me um nó no estômago e perguntei-te o que se passava. Não te sentias bem. Só querias sair de onde estavas e como refúgio que foste para mim, perguntei-te se querias companhia. Já eramos dois sem dormir.
 Insististe que fosses tu a vires ter comigo porque não eram horas decentes para eu sair. Desligamos a chamada e sorri. Por teres ligado. Mesmo não estando bem, cuidaste de mim para não sair. 
 Estavas ali e abraçaste-me apertadamente. Tinhas saudades. Levei-te para o meu quarto e pediste desculpa pela hora. Estavas alterado por lutares contra coisas que sentias. Pedi-te para te acalmares. Estava tudo bem. Deitaste-te e choraste. Ajoelhei-me e afaguei-te o cabelo.
 Deste-me a mão e olhaste-me nos olhos. Ficamos em silêncio e aproximaste-te a medo. Em segundos, beijámo-nos e estavamos no mundo um do outro. Senti-te mais calmo e pedi para ficares. Abraçaste-me. Era tudo o que precisavamos.

26.12.20

COMO ME VÊS

Débora

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Com o pôr do sol a dar-nos as boas vindas à recente mudança de casa que fizemos, olhaste para mim de maneira especial. O teu olhar estava mais brilhante e mostravamos afetos como sempre o fizemos. Nas nossas risadas nos entretemos até chegarmos ao alto da vista. Silhuetas de pássaros também estavam presentes e achamos incrível. O que havia mais a dizer? Paisagem alentejana, pôr do sol, silêncio que acalmava os nossos corações e o nosso amor presente.
 Demos as mãos e encostei-me ao teu ombro. Beijaste-me na testa, enquanto colocaste o braço por cima do meu ombro. Olhei para cima e estavas de olhos fechados. Senti-te em paz e sorri. Estava tudo ali: o amor, o orgulho e a tranquilidade que precisamos. Voltaste a abrir os olhos e sorriste ao ver-me a olhar para ti. Beijámo-nos e regressamos a casa gratos por aquele momento.

20.12.20

PARAR POR MIM

Débora

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Quantas vezes chegamos a casa com vontade de relaxar? De deitar na cama e não querer pensar em preocupações? Do que fazer no dia a seguir? É tempo de dizer "chega". Também és pessoa, não te esqueças disso.
 Deixa as roupas pesadas que trazes e veste algo leve. Ouve a tua música favorita. Dança. Acende velas e sente o cheiro a tranquilidade que te preenche. Ou simplesmente não faças nada.
 Agradece pelo que és e pelo que tens. Tem amor por ti própria. Não é egoísmo, é necessário.

19.12.20

TU ÉS TU E PONTO FINAL

Débora

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És a pessoa mais importante da tua vida. Porque és única. És luz. Fazes falta ao Mundo. O Universo precisa de ti. És amada. És corajosa. És essencial.
 Apenas tu, lidas com as tuas conquistas porque lutaste por isso. Apenas tu, lidas com os teus medos e receios porque és humana. É normal haver hesitação, mas ao acreditares no teu potencial, não é qualquer pessoa que te deita abaixo. Vais ouvir coisas que te magoam mas como reages a seguir é o que te define. Uma lutadora. Quem não desiste porque algo corre menos bem.
 Não mudes porque alguém não reconhece o teu potencial. Sê tu própria e verás como a luz chega à tua vida.

17.12.20

CHEGAR A TI

Débora

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Há algum tempo que não te via. A recente companhia que tinha era um copo de vinho e as nossas memórias. Cada gole era uma viagem ao passado.
 Dirigi-me à porta porque tocaram à campainha. Não acreditei no que via. Tu. Ali. O teu cabelo estava maior, tinhas um ar mais velho, mas o teu olhar continuava doce e misterioso. Porém, parecias procurar respostas. Confessaste que tinhas saudades minhas. Eu admiti que tinha saudades nossas. Dos nossos momentos. No entanto, o homem que tinha à minha frente eu não reconheci. O homem que não fugia às responsabilidades, dos compromissos e sobretudo dos problemas. Não te deixei entrar em casa. Era como voltasses a entrar na minha vida. Compreendeste-me e desejaste-me o melhor.
 De lágrimas, despedi-me do homem que (pensei) era para sempre.

15.12.20

TEXTO VENCEDOR DO PASSATEMPO

Débora

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"Sinto a tua falta
Imploro por um reencontro
Nasci para te amar e não sabia
Espero por ti ansiosamente
Com uma planta espera pela chuva
Só Deus, a lua e as estrelas
Sabem deste meu segredo
Nem tu, que todos os dias me vês
Sabes deste meu sofrimento
Quem sabe um dia
Teus olhos se abram e vejam 
O amor em meus olhos
E assim possamos viver
Este amor tão esperado." - Ana Pereiros

 

13.12.20

ENTRELAÇADOS

Débora

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Cruzámo-nos umas vezes e sempre sentimos empatia um pelo outro, porém nunca demos muito alento porque poderia ser "por acaso". Tempos passados, voltámo-nos a ver. Falámos mais e encontrámo-nos várias vezes.
 Um dia, fui a uma livraria. Agarrei num livro que ia desfolhar, quando uma mão vem na minha direção e ao pedir desculpa à pessoa, vi que eras tu. Rimo-nos. Cruzámo-nos de novo. Comentamos o livro, falámos dos nossos pontos de vista e comprámo-lo a meias.
 Saímos e convidaste-me a ir a tua casa fazer
a árvore de Natal bem como a decoração da casa. Disseste que fazer sozinho não iria ser tão divertido.
 Seguimos até casa e montámos a árvore, enquanto falamos pouco e sorríamos timidamente. Pegaste nas luzes amarelas e enrolaste-me, puxando-me para ti. Rimo-nos e próximos, olhamo-nos nos olhos antes de nos beijarmos. Os nosso lábios sabiam a chocolate quente que bebemos antes de chegarmos a casa. 
 Disseste-me que querias mais do partilhar um livro comigo. Querias partilhar amor. E eu sussurrei, dizendo que queria o mesmo. 

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