Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Lembra-te de Mim

Lembra-te de Mim

13.12.20

UM NATAL CONTIGO

Débora

be15274259eceaff8bdaab280f56d2c0.jpg

Primeiras férias juntos e nada melhor do que comemorá-las com uma viagem. E de inverno só poderia pedir a magia da neve, luzes, roupa e chocolate quentes e tanta outras coisas partilhadas contigo que têm outro sabor.
 Fizémo-nos à estrada enquanto ouvíamos música. Falamos dos planos do Natal e disfrutámos de momentos em silêncio, apenas nós, a estrada e a neve.
 Chegando ao local, deixamos as malas onde íriamos ficar e fomos a uma feira de Natal.
 A neve caía lentamente e disfrutámos do local e tiramos fotografias. Esta foi das tuas favoritas. Disseste que estava tudo ali: a magia no ar, eu rendida a tirar uma fotografia ao carrossel onde andei em criança.
 Após tirar a fotografia, também lembrei-me que foi onde me pediste em namoro. Virei-me para comentar contigo, quando te vejo ao longe com algo debaixo do braço. Aproximei-me e toquei-te no ombro e tinhas um cachorro labrador branco. O teu presente de Natal, disseste-me. Olhei para o que estava à minha frente e reparei que a minha melhor amiga estava presente. Tinha uma cadela que tinha tido filhotes e e este tinha poucos meses. Não acreditei! Agradeci-lhes, abraçando-os e peguei no cachorro ao colo. Ele cheirou-me e lambeu-me o rosto. Rimo-nos e acabara de receber o melhor presente de Natal.

09.12.20

SAUDADES TUAS

Débora

fce397ecf97e95196e83109efdf9f3f5.jpg

São nestes dias que sinto a tua falta. Nos dias de chuva, nos dias de frio, embrulhados na manta, deitados no sofá. Onde o teu abraço é abrigo. Os teus olhos são a resposta para o silêncio que preciso e os teus lábios são o que mais gosto de provar.
 Estes dias lá fora, ainda trazem mais amor e carinho que temos um pelo outro porque nos resguardamos onde nos sentimos em casa. E tu és a minha casa. Não importa o lugar, porque onde pertenço é contigo.

06.12.20

CEDER ATÉ QUANDO?

Débora

129913491_190907965999832_586097625563106973_n.png
  Recebi a tua mensagem a avisares-me que ias sair de casa para vires ter comigo.
 Cheguei à entrada de casa e estavas a estacionar o carro. Vieste ter comigo e cumprimentámo-nos. Reparei que olhaste para mim de alto a baixo e sorriste. Devolvi-te o sorriso.
 Dirigimo-nos ao restaurante enquanto conversámos. O jantar correu bem e trocamos olhares como nunca tinha acontecido. Pagamos, saímos e falávamos mais um pouco.
 Voltaste a olhar para mim de alto a baixo e soltaste um riso tímido e pediste-me desculpa. "Estás particularmente bonita hoje e não consigo evitar." Obrigada, disse, timidamente. Ficamos a olhar um para o outro e senti o teu olhar no meu e aproximaste-te. Comecei a sentir as pernas bambas e baixei o olhar, sentindo-te quieto. Voltei a olhar para ti e olhavas para mim como se procurasses perceber o que eu estava a sentir. Nem eu sabia. Não sei se foi do vinho, da conversa fluir e do à vontade que havia entre nós...
 Aproximei-me e não tirávamos o olhar em cima um do outro. Levaste a tua mão ao meu rosto e fechei os olhos. Senti-te a tremer ligeiramente e disseste-me em tom de voz baixo que me querias beijar. Disse-te para o fazeres. Hesitaste mas eu dei-te a mão que segurava o meu rosto e aproximaste-te ao máximo. Já não havia volta a dar. As nossas bocas estavam prestes a conhecerem-se e senti as tuas mãos a descerem até à minha cintura. Puxaste-me para ti e beijaste-me. Comecei a sentir-me leve e ao puxares-me, levei os meus braços ao teu pescoço. As nossas línguas saboreavam-se uma à outra e relembrei a boa conversa e o bom vinho que houve. O alcóol ainda tornou o beijo mais fogoso.
 Após o beijo, rimo-nos e concordámos que tinha sido uma noite agradável. "Espera", pediste-me quando me comecei a afastar. Voltaste a percorrer-me o corpo com o olhar e senti um frio na barriga. Estava tudo ali e beijaste-me de novo antes de levares-me a casa.
 Não esperei que dissesses nada tão cedo, porém no dia seguinte recebi o uma mensagem tua de cortar a respiração: obrigado pela noite de ontem. Aqueles beijos foram a sobremesa que mais gostei. Ainda tinhas o sabor do bolo de chocolate que saboreaste. Fechaste os olhos, satisfeita de prazer, tal como quando te coloquei a mão no rosto. Quero mais momentos como o de ontem. Vezes sem conta. Sentir-te e tocar-te de perto. Peço-te. Um beijo."

05.12.20

HORIZONTE COMO OBJETIVO

Débora

dea2d3a1c0a5e858a77277dd79c126ff.jpg

Dia de folga para algumas pessoas. Quando associam a dia de folga com o descanso é do melhor. Mas não é dia de descansar para mim.
 Posso estar de folga do meu trabalho, mas não dou descanso aos meus objetivos, às minhas crnaças e ao que amo fazer.
 À hora que gosto mais de sair é ao pôr do sol. Apreciador deste acontecimento, com o skate sinto-me livre e capaz de o alcançar.
 Agradeço por aquele momento só meu. Onde estou em paz comigo mesmo. Onde me sinto um sortudo por viver este momento de liberdade e conquista pessoal, em que sou eu, o asfalto e a luz do sol que me ilumina e como se abrisse caminho para chegar mais longe. E onde sei que é aí que vou chegar. Com foco e determinação, vou chegar mais longe e melhor.

02.12.20

NA TUA LENTE

Débora

8f9ccb488e20971949cc0ddf427b200a.jpg

Há meses que tínhamos planeado (mais) uma viagem. Organizados que somos, já tínhamos definido locais a visitar, locais para as refeições, tínhamos a roupa arrumada e sem esquecer, claro, as máquinas fotográficas com a bateria carregada.
 Uma das razões que nos juntou, foi a fotografia. Discutíamos ideias do que fotografar desde paisagens e pessoas, passando por comida e incluíamos animais. 
 As minhas fotografias preferidas eram as que te retratava. Tinhas muito jeito e gosto para ser fotografado. 
 Gostava de tirar foto de corpo inteiro, apenas ao rosto e a detalhes teus que ficaria o dia todo a descrevê-los.
 De todas as fotos que te tirei nestas férias, esta é a minha preferida. Captei o momento em que vias algo na casa e os teus detalhes faziam-no único. 
 Sempre gostaste de roupa a preto e branco e já nem falo como gostas do teu cabelo em que mergulho nos caracóis como se quisesse ir ao fundo do mar mas eles puxassem-me para cima para ver quem tenho à minha frente.
 Sabes aquele momento em que olhamos para uma fotografia e viajamos através dela? Não só nesta foto, mas em todas que tu entras. Uma pessoa prende o olhar em ti e só quer saber o que pensas nestes momentos. Esses pormenores não revelas tu. Há coisas que a fotografia não revela. Só a alma.

02.12.20

FESTEJAR CONTIGO

Débora

e53858c15d3c1aadfd94faaf0909d0a4.jpg

Sabes quando algo acontece na tua vida, seja bom ou mau e tens vontade de correr e contar a quem mais desejas? Quem já não passou por isso? Mas se te disser que as pessoas partem e querem ver-te bem mas não melhor do que elas? Há exceções, porém é raro de acontecer.
 Só tu sabes o que pensaste de ti e o que pensaste do Mundo. Só tu sabes os medos, as dores, os gritos que tiveste e deste. Só tu te levantaste-te sozinho, porque ao final do dia és tu que ficas, quando todos vão embora. Por isso, comemora contigo, festeja como quiseres.
 Um brinde a ti por estares de pé, mesmo quando algo te derruba. Depois, aí sim, celebra com quem sabes (mesmo) que podes contar. Não interessa se contas e celebras com este Mundo e o outro, mas celebra sim com que querem vencer na vida. A teu lado.

01.12.20

NO SILÊNCIO

Débora

b54aacc676023867538493d36de3d7a4.jpg

No silêncio, grito por ti. 
No silêncio, não estou em mim.
No silêncio, olho para dentro.
No silêncio, sussurro, choro por muito tempo.
No silêncio, consigo ouvir-te.
No silêncio, consigo sentir-te.
No silêncio, não estás aqui.

01.12.20

A COMPANHIA É A MELHOR TERAPIA

Débora

dae69d4a67d85d190d6eb1654c82096a.jpg

Somos a nossa melhor companhia, não há dúvidas. Somos quem fica quando todos se vão embora.
 Há companhia que devemos ter na nossa vida, a que nos faz bem.
 O resultado de termos boas pessoas na nossa vida, faz com que criemos memórias. Mesmo as mais pequenas e simples tornam-se grandes e quando as revivemos, bate a saudade. É tramada esta.
 Saudade é querer abraçar alguém quem não está perto de ti. Saudade é querer sentir o toque, o cheiro e o olhar da pessoa. É o preço a pagar pelas memóerias boas que criamos.
 Tenho saudades tuas. Nossas. Saudades de quando me desviavas o cabelo do rosto e eu sorria timidamente. Saudade do teu abraço e o que ele significa. É abrigo. É casa. É onde quero voltar ao final do dia. É onde me encaixo neste mundo perdido onde nos encontramos.
 Tenho saudades do teu sorriso. Do teu riso. Daqueles risos que fazem doer a barriga e fazem chorar de felicidade. 
 Que voltemos a estar juntos brevemente para matarmos saudades. Para ensinarmos à vida, que o melhor de estarmos separados, é saber que voltaremos a estar juntos de novo.

Pág. 2/2

Mais sobre mim

foto do autor

Sigam-me

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Links

  •  
  • Arquivo

    1. 2022
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    14. 2021
    15. J
    16. F
    17. M
    18. A
    19. M
    20. J
    21. J
    22. A
    23. S
    24. O
    25. N
    26. D
    27. 2020
    28. J
    29. F
    30. M
    31. A
    32. M
    33. J
    34. J
    35. A
    36. S
    37. O
    38. N
    39. D

    Em destaque no SAPO Blogs
    pub