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Lembra-te de Mim

Lembra-te de Mim

20.11.21

SAUDADE DE TI

Débora

Saudade. Palavra que magoa tanto como a quem sente. Saudade do que já passou e do que faltava viver. Ao chorar olhando para o céu, vejo-te a correres para mim depois de mais um dia de trabalho. Estavas sempre ali depois de mais um dia a lutar por nós. Pelo nosso futuro. Companhia de corridas de um dia de sol e passeios na praia e no silêncio da noite, ouvíamos a chuva lá fora. Adormecias no meu colo nos filmes românticos que eu gostava de assistir porque sabias o amor de cor o que eu precisava de aprender e assim também me ensinaste a amar. Contigo aprendi o que é incondicional e não interessa o quão de material havia à nossa volta, era o amor que importava. Que nos preenchia. Que nos move. Está para vir o dia em que todo o ser humano perceba que é isso que importa. Esperemos que seja mais cedo do que se espera. Saudade. Porque o que foi já não volta.

08.11.21

PRESENTE DE NATAL

Débora

Natal. Luz. Magia. Amor. Em tempo de luz, a maior luz acesa é a do amor próprio. Iluminar e amar-nos todos os dias como se fosse Natal. Amar quem vemos ao espelho diariamente, com as qualidades e defeitos que todos temos. E amar os defeitos não é para todos. Requer aceitação e fazermos o melhor por nós todos os dias. Enchemo-nos de amor interior e não apenas superficialmente. Amar as noites sem respostas porque há esperança que o dia seguinte será melhor. Relembrar-nos da luz que emitimos. E mimarmo-nos como merecemos. Não esquecer de oferecer-nos atenção e amor e não só dar aos outros. Porque todos vão e só tu ficas no final do dia. Tem orgulho de ti. Não só pelo que ultrapassaste mas também pelo que irás conquistar. Lembra-te que tudo o que tu queres pelo Natal é amar-te a ti próprio. Os outros podem esperar.

01.11.21

UM E DOIS

Débora

Às vezes pergunto-me o que fiz de tão bom para ter a sorte que tenho de te ter comigo. Sabemos ser tontos como sérios perante a vida. Sabemos brincar e perdoar rápido como as crianças porque o amor é maior que o orgulho. Sabemos comunicar mesmo quando não é possível por palavras. Encaixamos um no outro como símbolos de pertença apesar de sermos livres. Queremos sempre mais e mais como se a sede não terminasse. E ainda bem que não chega. Quero sentir sempre novidade contigo mesmo quando a rotina se mantém. Quero sentir o zoo contigo e não só borboletas. Quero continuar a sentir-me nas nuvens mesmo sabendo que estou na terra. Quero andar de mãos dadas e gritar ao Mundo como estou feliz contigo. E depois rir sem parar porque fazes-me sentir eu. Nas brincadeiras, nos assuntos sérios. Somos um mas ao mesmo tempo tão de si próprios. Porque nos acrescentamos um ao outro. E assim é que deve ser [sempre].

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