Como o vento leva as folhas, eu deixo ir o que não interessa. Como a chuva limpa os caminhos, eu deixo correr as lágrimas que carregam a dor. Como os tornados levam as casas, eu deixo ir o que me invade a alma. Como abrimos as janelas para o ar circular, eu abro os braços para me libertar do que me pesa: medos, julgamantos, comparações, pesos e responsabilidades que nem tudo depende de mim.
Não controlamos as nossas emoções mas temos a capacidade de escolher o que fazemos com elas. Não podemos deixar que elas nos dominem. Somos nós que escolhemos essa situação. O que fazer. Como agir.
Porque cair é inevitável e levantar é uma escolha. Está tudo bem se não conseguirmos levantar de imediato. Deixa-te invadir por essa queda, mas quando te levantares não te perrmitas cair de novo pelo mesmo motivo. Estiveste lá e aprendeste com a queda para não te magoares de novo.
Aprende a ser livre como o fogo. A queimar as dores e angústias que não te levam a lado nenhum a não ser para um lugar ainda mais escuro. Já lá estiveste e sabes que não te fez bem.
No entanto, foi onde aprendeste mais. Te fez crescer. Te fez evoluir como ser humano. Houve aprendizagem no processo. Só tens de te orgulhar de cada passo teu. De cada pequena vitória que será grande um dia. Cada noite mal dormida. Cada lágrima derramada, vale cada sorriso teu de orelha a orelha. Porque te libertaste desses próprios pensamentos maldosos que te assombraram. Descobriste a luz num lugar onde as trevas quiseram morar mas tu mostraste quem chegou primeiro.
Orgulha-te de cada passada que dás. De cada respiração que fazes. Porque estás aqui hoje porque acreditaste mesmo nos dias mais escuros. Porque quem é luz, encontra sempre o caminho iluminado.