A SIMPLICIDADE É O SEGREDO
Nascer do sol. Um novo dia começou e o amanhecer no campo tinha um certo encanto. O dia nascia calmamente com o som das cigarras e nas folhas das árvores criavam-se gotas pelo amanhecer húmido. Agradável. A paz sentida era impagável.
A mulher contemplava este cenário pela janela que ficou com o estore aberto da noite anterior. Sorriu ao agradecer por mais um dia. Sorriu ao lembrar a noite anterior e olhou para o seu lado esquerdo. O anjo a seu lado ainda dormia. Recordou a noite mágica que tiveram: jantaram fora e acabaram a conversar enquanto bebiam vinho. E quando a sede continuava após terem acabado a garrafa, beberam e provaram do amor que os uniam mesmo com as fragilidades que os constituíam.
O homem começou a acordar e quando olhou para o seu lado direito, viu-a a seu lado. Sorriu.
- Bom dia. - cumprimentou-a com uma voz tranquila e ensonada, beijando-a na testa. Aproximou-se e agarrou-a pela cintura.
A mulher não teve como evitar e retribuiu o sorriso, cumprimentando-o de volta.
Trocaram olhares cúmplices sem precisarem de dizer nada. Ela contemplava o seu olhar. Era tenro, carinhoso. A sua cor castanha ainda se tornava mais brilhante com a luz do sol que iluminava o quarto. Ela beijou-o delicadamente nos lábios e em seguida mais apaixonadamente. Quando deu por si, ele estava em cima dela e repetiram a magia da noite anterior.
Foi uma manhã preguiçosa na cama e tomaram o pequeno almoço a ouvir música. As letras das canções diziam juras de amor e beijavam-se entre elas como selassem cada verso das melodias.
A cama e a tranquilidade do campo. O amor simples. O amor como deve ser.