29.09.20
NÃO VOLTES A TIRAR FÉRIAS
Débora
Hoje tive saudades tuas. Saudades do que fomos mas como está tudo fresco na minha mente que sei e acredito que ainda somos. Há sinais que nos aparecem e não devemos ignorar. Assim como a tua chegada.
Regressaste a casa como uma criança que volta a casa dos avós em tempo de férias. Ao regressares, tudo se mantém: há o mesmo cheiro, o mesmo toque, o mesmo afeto e a mesma pessoa estava lá. Sorrimos ao lembrar tudo o que vivemos. Não dissemos nada porque há momentos que as palavras não fazem justiça ao que sentimos.
Ficaste para jantar. Fizemo-lo juntos. Com música a tocar. Umas mexidas e numa calma, foi onde pediste-me para dançar. Encostei o meu queixo no teu ombro e envolveste-me pela cintura. Encaixamos como duas peças de puzzle que não se deviam ter perdido. Sussurraste-me ao ouvido que tinhas saudades. Olhei-te nos olhos e sorri de volta. Pedi para não voltares a ir de férias de algo que é para trabalhar o ano inteiro. Riste-te e antes da canção terminar, disseste-me: quando voltar a ir de férias, se voltar, tu vens comigo.
Ficaste para jantar. Fizemo-lo juntos. Com música a tocar. Umas mexidas e numa calma, foi onde pediste-me para dançar. Encostei o meu queixo no teu ombro e envolveste-me pela cintura. Encaixamos como duas peças de puzzle que não se deviam ter perdido. Sussurraste-me ao ouvido que tinhas saudades. Olhei-te nos olhos e sorri de volta. Pedi para não voltares a ir de férias de algo que é para trabalhar o ano inteiro. Riste-te e antes da canção terminar, disseste-me: quando voltar a ir de férias, se voltar, tu vens comigo.