QUANDO O SILÊNCIO DIZ TUDO
Era tarde. O sol entrava pela sala, vendo-se raios de sol fracos, porém à medida que te observava, mais os raios solares tornavam-se intensos, como iluminasse o anjo que estava à minha frente.
Tu, deitado, escrevias num caderno. Queria saber o que estavas a pensar. Mas não naquele momento. Só queria continuar a ver-te. Como escrevias. Com o ar pensativo enquanto a mão esquerda desviava o cabelo do tua testa. Não queria deixar de te observar. Cada detalhe teu.
Cada vez tinha mais a certeza de que "era para o que der e vier" porque "o meu maior medo é ver-te partir".
Escreves mais um pouco e continuo a ler-te o corpo e os movimentos como se de uma obra de arte se tratasse. De repente, olhaste para mim e sorriste. Eu sorri de volta.
E aí "eu soube que era para a vida toda."